De acordo com uma pesquisa realizada pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina, 53% dos brasileiros conseguiriam cobrir as próprias despesas por, no máximo, três meses sem pedir dinheiro emprestado caso perdessem a principal fonte de renda. Para 30%, o limite seria de menos de um mês.
Com a pandemia de Covid-19, poucas pessoas contam com uma reserva de emergência suficiente para enfrentar uma possível perda de renda com tranquilidade ou, pelo menos, sem precisar se expor à doença.
Dos entrevistados na pesquisa, 47% afirmaram ter tido dificuldades para cobrir os custos cotidianos nos últimos 12 meses. Ou seja, para superar a situação, 61% deles cortaram gastos ou evitaram despesas que estavam programadas.
Outros 47% simplesmente tiveram de pagar as contas com atraso. Sendo assim, para algumas pessoas a saída foi se desfazer do patrimônio, tirando dinheiro da poupança (29%) ou vendendo algum bem (25%).
Ou seja, pegar empréstimos com alguém da família (20%), usando o cartão de crédito (15%). Foi outra possibilidade.
Portanto, dado o contexto da pandemia de Covid-19, o último ano apresentou condições difíceis para cobrir despesas, poupar e definir metas financeiras.
O levantamento ouviu 1.200 pessoas em dezembro de 2020. A amostra foi composta por 52% de mulheres e 48% de homens, com idade média de 40 e de 41 anos.
Reserva financeira
De acordo com a pesquisa, apenas um terço da população brasileira conseguiu economizar dinheiro ao longo dos últimos 12 meses. Dentre essas pessoas, a maioria (72%) optou por deixar os recursos na poupança ou guardar o dinheiro em casa (43%).
Apenas 5% afirmaram ter investido em algum produto financeiro, uma fatia menor até do que os 15% que pediram para algum familiar guardar o dinheiro em seu lugar.
Esse comportamento talvez se conecte a outro detectado pela pesquisa: dois terços dos brasileiros dizem não possuir nenhuma meta financeira, como pagar a escola, adquirir um bem ou quitar dívidas.
Apenas 34% afirmam ter estabelecido objetivos de poupança.
Educação financeira
A caderneta de poupança, a conta corrente e o cartão de crédito são os produtos financeiros mais conhecidos e utilizados pelos brasileiros.
Cerca de 95% dos entrevistados na pesquisa conhecem a caderneta, por exemplo, e 56% mantêm uma.
Já o cartão de crédito, por sua vez, é conhecido por 79% dos brasileiros, sendo que 32% possuem um.
A situação é diferente para outros produtos. Apenas 22% afirmam conhecer investimentos como fundos, ou, ações ou títulos em geral e não mais do que 1% da amostra diz aplicar nesses produtos.
Portanto, a principal fonte de informação que influência os brasileiros nas escolhas financeiras são os conselhos de amigos ou familiares, citados por 46% dos entrevistados.
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